Lapa |
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* A Lapa * * O Santuário * * O Colégio * * A Cadeia, os Miradouros, a Fonte dos Clérigos e a Capela Setecentista * *
O Pelourinho
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Quintela, no alto da serra, Tão fustigada pelos ventos, Demos-lhe o que merece. Quem a vir já não a conhece A Quintela de outros tempos. |
Situada no rio Vouga, Com pequenos quintais De terra muito arenosa. Mas tinha a Serra famosa Para criação de animais. |
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E para quem tiver fama Não há porta que não se abra Pois assim era Quintela Que nas feiras falavam dela O famoso queijo de cabra. |
Foi com esta pequena indústria Que Quintela cresceu. Agora é um lindo povoado Que tem muito perto ao lado O famoso hotel do Judeu. |
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Em acabando o saneamento E a água canalizada Quintela já pode dizer Que se pode bem aí viver Porque aí não falta nada. |
Gostava de ir ao Vaticano E poder dizer ao Papa Que viesse Ele cá ver O ritmo em que está a crescer A tua linda anexa, a Lapa. |
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Visitada por muita gente Que ninguém diz o contrário Dizendo bendita a hora Que visitei Nossa Senhora Em tão lindo santuário. |
E ao verem os teus acessos, Sem que ninguém os aconselhe, Dizem neste lugar tão frio Está bem visível o brio Da Câmara de Sernancelhe. |
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Mesmo até sem saberem Qual a sua intenção Fazem uma pista para ciclismo, Mais pensões para o turismo E um campo de aviação. |
É o que tencionam fazer Sem que haja embaraços Porque os seus dirigentes São homens muito valentes Que nunca baixam os braços. |
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Uma Câmara que considera Todas as freguesias dela Mas é bom de compreender Que nas outras não pode fazer O que faz na de Quintela. |
O seu campo geográfico É dos outros muito diferente A Câmara pode ali fazer Tudo quanto ela quiser Porque tem finanças e gente. |
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Dizem as pessoas do Minho Vamos à Senhora de longe Comer o pão abençoado Que é lá fabricado Na padaria Monge. |
Vamos lá tomar café Porque é festa nesse dia Depois para dar exemplo Entramos dentro do templo Para fazer romaria. |
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Vai ser na serra da Lapa Que Sernancelhe vai mostrar, É claro se tiver sorte, A outros concelhos do norte Aonde é capaz de chegar. |
António Faustino "Sernancelhe e os seus Poetas", Edição da Câmara Municipal de Sernancelhe - 1998. |